Os poliquetas su00e3o vermes segmentados pertencentes ao filo Annelida e compreendem um dos grupos mais diversos da macrofauna bu00eantica. Su00e3o animais exclusivamente marinhos e a grande maioria das espu00e9cies u00e9 bentu00f4nica, isto u00e9, vivem associados ao sedimento.
nnnnDescriu00e7u00e3o Polychaeta ou poliqueta u00e9 uma classe de anelu00eddeo que inclui cerca de 11.794 espu00e9cies de vermes aquu00e1ticos. O nome deriva do grego, numa referu00eancia u00e0s cerdas que lhes cobrem o corpo. A grande maioria das espu00e9cies u00e9 tu00edpica de ambiente marinho, mas algumas formas ocupam ambientes de u00e1gua salgada ou doce.
nnnnNome cientu00edfico: Polychaeta
nnnnClassificau00e7u00e3o superior: Anelu00eddeo
nnnnClassificau00e7u00e3o: Classe
nnnnFilo: Anelidio
nnnnReino: Animalia
nnnnnnnnPolychaeta ou poliqueta[1] (do grego antigo: u03c0u03bfu03bbu03cdu03c2, polu00fas + u03c7u03b1u03afu03c4u03b7, khau00edtu0113, literalmente "muitas cerdas") u00e9 uma classe de anelu00eddeo que inclui cerca de 11.794 espu00e9cies de vermes aquu00e1ticos. A grande maioria das espu00e9cies u00e9 tu00edpica de ambiente marinho, mas algumas formas ocupam ambientes de u00e1gua salgada ou doce. Podem ser de vida livre (rastejadores ou pelu00e1gicos) ou sedentu00e1rios (cavadores, tubu00edcolas ou perfuradores); poru00e9m, nem sempre u00e9 possu00edvel distinguir o hu00e1bito de vida.
nnnnMuitas espu00e9cies de poliquetas su00e3o coloridas e algumas su00e3ou00a0iridescentes. De maneira geral, su00e3o indivu00edduos segmentados, de forma cilu00edndrica, com leve achatamento dorso-ventral, com um par deu00a0parapu00f3diosu00a0em cada segmento. Su00e3o dotados deu00a0prostu00f4miou00a0bem desenvolvido com palpos ou cirros (u00f3rgu00e3os sensoriais) na extremidade anterior, mas nu00e3o u00e9 considerado como o primeiro segmento, sendo este ou00a0peristu00f4mio.
nnnnnnnn (adsbygoogle = window.adsbygoogle || []).push({});nnnnnA boca localiza-se ventralmente entre o prostu00f4mio e o peristu00f4mio; ju00e1 o pigu00eddio u00e9 um segmento nu00e3o-celomado terminal, onde fica o u00e2nus. Os poliquetas distribuem-se na coluna de u00e1gua desde a zona intertidal atu00e9 profundidades de 5.000 metros. Poru00e9m, ju00e1 foi encontrado um poliqueto no ponto mais profundo do planeta Terra, na Fossa das Marianas, tambu00e9m conhecido como Challenger deep, hu00e1 10.500 metros da superfu00edcie do mar. Os poliquetas medem de 5 a 10 cm de comprimento, em mu00e9dia, mas hu00e1 espu00e9cies com apenas 2 milu00edmetros e outras que atingem 3 metros.
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Detalhe do parapu00f3dio de um Polychaeta
nnnnEm geral, poliquetas cavadores apresentam uma musculatura circular bem desenvolvida e septos completos, onde o fluido celomu00e1tico (que funciona como esqueleto hidrostu00e1tico ou hidroesqueleto) u00e9 restringido a cada segmento. A escavau00e7u00e3o se du00e1 por peristalse, como nas minhocas, as quais su00e3o bastante semelhantes. Su00e3o representados pelas famu00edlias Arenicolidae, Capitellidae e Orbiniidae. Muitos poliquetas apresentam parapu00f3dios e cerdas bem desenvolvidas, permitindo-lhes rastejar sobre superfu00edcies ou mesmo nadar. Estes su00e3o representados pelas famu00edlias Nereididae, Phyllodocidae, Polynoydae, Alciopidae e Tomopteridae. Seu movimento u00e9 resultado da combinau00e7u00e3o de parapu00f3dios, musculatura da parede do corpo e hidroesqueleto, sendo que nesses casos sua musculatura longitudinal u00e9 mais desenvolvida que a circular e os septos su00e3o geralmente incompletos. No movimento de rastejar estu00e3o envolvidos alu00e9m dos parapu00f3dios, ondulau00e7u00f5es laterais do corpo produzidas pela contrau00e7u00e3o da musculatura longitudinal. Alguns poliquetas habitantes de sedimentos, como os pertencentes u00e0s famu00edlias Dinophilidae e Diurodrilidae utilizam ainda cu00edlios em sua locomou00e7u00e3o.
nnnnO cu00e9rebro e as cordas nervosas em escada de mu00e3o de poliquetas su00e3o semelhantes dos anelu00eddeos em geral. O cu00e9rebro deles, entretanto, pode ser grande e lobado, se a cabeu00e7a possuir u00f3rgu00e3os sensoriais. Possuem gu00e2nglios adicionais, denominados gu00e2nglios pedais, estu00e3o ligados com u00e0s cordas nervosas segmentares nas bases dos parapu00f3dios. Esses gu00e2nglios, su00f3 pertencem aos poliquetas, desepenham o papel de centros de controles dos movimentos parapodiais. O cordu00e3o nervoso ventral pode ser paralelo e estar em forma de escada de mu00e3o - como na famu00edlia Sabellidae - ou os dois cordu00f5es se encontram fundidos em grau variu00e1vel, na linha mediana do corpo, como por exemplo no tubu00edcola Owenia. Um cordu00e3o nervoso u00edmpar e sem gu00e2nglios ocorre na epiderme.
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A nutriu00e7u00e3o dos poliquetas estu00e1 diretamente relacionada ao seu hu00e1bito de vida. Os poliquetas sedentu00e1rios (cavadores e tubu00edcolas) alimentam-se de depu00f3sitos, utilizando como alimento a matu00e9ria orgu00e2nica presente no sedimento. Ou podem ainda capturar partu00edculas em suspensu00e3o u2013 no caso dos sabelu00eddeos, que possuem apu00eandices ciliados com superfu00edcie ampla (coroa branquial) para aprisionar partu00edculas. Os poliquetas carnu00edvoros, herbu00edvoros ou detritu00edvoros su00e3o essencialmente os mu00f3veis (com algumas exceu00e7u00f5es que podem ser tubu00edcolas ou cavadores ativos). Os carnu00edvoros, em geral, apresentam faringe muscular eversu00edvel bem desenvolvida (comum em Phyllodocidae) ou mandu00edbulas com dentes para agarrar as presas (presentes nas famu00edlias Nereididae, Eunicidae e Lumbrineridae).
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Phyllodoce lineata - Detalhe faringe eversu00edvel
nnnnOutros podem ainda ser parasitas, como alguns representantes das famu00edlias Oenonidae (parasitas de outros poliquetas), Ichthyotomidae (hematu00f3fagos de enguias marinhas) e Cirratulidae (endoparasita de estrela-do-mar). O sistema digestu00f3rio nos poliquetas trata-se de um tubo reto que se inicia na boca, na extremidade anterior, atu00e9 ao u00e2nus (pigu00eddio), ele diferencia dos anelu00eddeos em possuir faringe (ou cavidade bucal caso a faringe esteja ausente), esu00f4fago curto, estu00f4mago u2013 em algumas espu00e9cies - intestino e reto. A faringe pode ser protrau00edvel, em forma de lu00edngua, bulbo muscular (localizado na parede mediana ventral do intestino anterior) ou um u00f3rgu00e3o eversu00edvel. Os dentes podem ser de formas e funu00e7u00f5es diferenciadas, em alguns casos formam mandu00edbulas como garras. Em Nereis, dois grandes cecos glandulares se abrem no esu00f4fago, este por sua vez secreta enzimas digestivas. A forma de defecau00e7u00e3o u00e9 bem diversificada, sendo que, nos rastejantes e cavadores, as fezes su00e3o excretadas e abandonadas. Muitos poliquetas tubu00edcola, como Chaetopterus, que bombeiam u00e1guam unidirecionalmente atravu00e9s de seus tubos, defecam na corrente exalante. Nesse caso, alguns poliquetas evitam a contaminau00e7u00e3o fecal vivendo de cabeu00e7a para baixo (com o u00e2nus para cima) em seus tubos verticais, como fazem os maldanu00eddeos, enquanto muitos outros se viram temporariamente para defecar na superfu00edcie. Hu00e1 ainda outros poliquetas que vivem com a cabeu00e7a para cima em seus tubos em fundo cego, como os sabelu00eddeos e os sabelariu00eddeos, que eliminam as suas fezes sem se virar de cabeu00e7a para baixo. Muitas espu00e9cies consolidam as fezes em pelotas fecais ou fitas muito densas, que tendem a nu00e3o ser re-suspensas e entrar novamente nos tubos.
nnnnA respirau00e7u00e3o u00e9 predominantemente cutu00e2nea e pode ser complementada pela respirau00e7u00e3o branquial. As bru00e2nquias variam muito em estrutura e localizau00e7u00e3o; podem estar associadas aos parapu00f3dios, aos radu00edolos ou presentes nas extremidades anteriores pru00f3ximas u00e0 abertura dos tubos ou buracos em que habitam. Estu00e3o ausentes nos poliquetas muito pequenos e nos que possuem longos corpos cordoniformes. Os poliquetas possuem tru00eas pigmentos respiratu00f3rios, sendo o mais frequente a hemoglobina. Hu00e1 tambu00e9m a clorocruorina, que u00e9 um tipo de hemoglobina verde, e alguns poliquetas portam um pigmento protu00e9ico, a hemeritrina. O fluido celu00f4mico pode ser incolor ou ser constituu00eddo de uma hemoglobina corpuscular. Ele circula basicamente atravu00e9s de contrau00e7u00f5es musculares da parede do corpo.
nnnnnnnnnnnnAnatomia de um anelu00eddeo Polychaeta
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O sistema circulatu00f3rio u00e9 fechado na maioria dos poliquetas e compu00f5e-se de um vaso sanguu00edneo dorsal, situado sobre o tubo digestivo; um vaso sanguu00edneo ventral; e uma rede de vasos laterais que os conectam. O sangue u00e9 impulsionado por ondas de contrau00e7u00e3o dos vasos, especialmente pelo vaso dorsal. Existem bombas acessu00f3rias similares a corau00e7u00f5es no sistema sanguu00edneo-vascular de algumas espu00e9cies. Os parapu00f3dios provocam mudanu00e7as no sistema circulatu00f3rio, onde o vaso ventral origina em cada segmento um par de vasos parapodiais ventrais, responsu00e1veis pela circulau00e7u00e3o nos parapu00f3dios, na parede corporal e nos nefru00eddios. O vaso sanguu00edneo ventral tambu00e9m du00e1 origem a vu00e1rios vasos intestinais ventrais, que levam o sangue ao intestino. O vaso dorsal recebe um par de vasos parapodiais e um vaso intestinal dorsal. Em outras espu00e9cies, a circulau00e7u00e3o pode ser aberta ou atu00e9 mesmo nu00e3o existir sistema circulatu00f3rio, como u00e9 o caso das que possuem os septos reduzidos, onde o transporte interno u00e9 feito pelo celoma.
nnnnO sistema excretor u00e9 igualmente variu00e1vel de acordo com a espu00e9cie, podendo ser constituu00eddo por um u00fanico par de tubos excretores ou um par por segmento; sendo que o par de nefru00eddios comeu00e7a em um segmento, atravessa o septo e termina no pru00f3ximo segmento onde o nefridiu00f3poro se abre. Os poliquetas, de acordo com a forma corporal, possuem protonefru00eddios ou metanefru00eddios; podendo tambu00e9m existir os dois tipos combinados. Nos poliquetas que possuem vasos sanguu00edneos, acredita-se que a ultrafiltrau00e7u00e3o do sangue ocorre atravu00e9s da parede do vaso, posteriormente ocorre mudanu00e7a no ultrafiltrado que u00e9 levado ao exterior pelo metanefru00eddio (ducto ciliado). Ju00e1 naqueles que nu00e3o possuem vasos sanguu00edneos, cru00ea-se que a ultrafiltrau00e7u00e3o acontece de acordo com o deslocamento do fluido celu00f4mico atravu00e9s das paredes das cu00e9lulas terminais protonefru00eddicas e a reabsoru00e7u00e3o ocorre nos solenu00f3citos, que su00e3o as cu00e9lulas terminais protonefru00eddicas, similares a um metanefru00eddio. Estruturas como a parede intestinal, os celomu00f3citos e o tecido cloragu00f3geno podem ser coadjuvantes no processo de excreu00e7u00e3o.
nnnnOwenia fusiformis - Polychaeta tubu00edcola
nnnnOs poliquetas su00e3o os u00fanicos entre os anelu00eddeos em que certas espu00e9cies podem secretar um tubo onde vivem dentro. Entre os grupos que produzem tubos estu00e3o as famu00edlias Sabelidae, Sabellariidae e Serpulidae.
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Fragmento de recife de areia, composto por
nnnnvu00e1rios tubos agregados de uma colu00f4nia de poliquetos da famu00edlia Sabellariidae,
nnnngu00eanero Phragmatopoma.
nnnnO tubos podem ser constituu00eddos de diferentes materiais, dependendo da espu00e9cie, indo desde de tubos fru00e1geis e gelatinosos atu00e9 tubos bastantes duros e calcificados tal qual conchas, como acontece com espu00e9cies da famu00edlia Serpulidae[2]. Ju00e1, certas espu00e9cies, como os poliquetos da famu00edlia Sabellariidae e a espu00e9cie Phragmatopoma caudata presente no Brasil, aderem aos seus tubos materiais como gru00e3os de areia, construindo verdadeiros recifes de areia[3]. Em outras espu00e9cies, o tubo pode ainda ser constituu00eddo por uma proteu00edna fibrosa que tu00eam aparu00eancia e a textura de celofane, pergaminho ou seda.
nnnnOs tubos su00e3o protetores, mas tambu00e9m podem possuir outras funu00e7u00f5es. Para alguns poliquetas, o tubo u00e9 uma toca a partir da qual o animal emerge e captura presas que passam pelo local. Como um snorkel que se projeta acima da superfu00edcie do sedimento, o tubo proporciona acesso u00e0 u00e1gua limpa e oxigenada para seu ocupante subterru00e2neo. A adesu00e3o do tubo permite que o animal ocupe superfu00edcies duras e expostas. Alguns poliquetas incubam seus ovos e juvenis dentro do tubo, outros bombeiam u00e1gua atravu00e9s de seu tubo para trocas gasosas e alimentau00e7u00e3o por filtrau00e7u00e3o.
nnnnDependendo da espu00e9cie, o tubos podem ter uma abertura em uma ou ambas das extremidades, podem tambu00e9m estar parcialmente enterrados no substrato ou completamente aderidos a superfu00edcies. Tais poliquetas podem ainda viver permanentemente em seu tubo ou ele podendo abandonar, caminhar para outro lugar e secretar um novo tubo.
nnnnOs poliquetas su00e3o animais diu00f3icos e a reproduu00e7u00e3o u00e9 geralmente sexuada. As gu00f4nadas de poliquetas su00e3o u00f3rgu00e3os pareados e segmentares. Na maioria dos poliquetas as gu00f4nadas estu00e3o presentes na maioria dos segmentos, enquanto que, em algumas espu00e9cies as gu00f4nadas estu00e3o presentes apenas em certos segmentos (segmentos genitais). As cu00e9lulas germinativas su00e3o liberadas no celoma, onde passam por diferenciau00e7u00e3o e amadurecem, sendo os gametas posteriormente liberados na u00e1gua atravu00e9s dos metanefru00eddeos ou pela simples ruptura da parede do corpo. A fecundau00e7u00e3o u00e9 externa e o desenvolvimento indireto.
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Nereis succinea - na forma epu00edtoca
nnnnEm diversos poliquetas u00e9 comum a ocorru00eancia do fenu00f4meno reprodutivo de epitoquia, onde um indivu00edduo nu00e3o reprodutor bentu00f4nico (denominado u00e1toco) du00e1 origem a um indivu00edduo reprodutor pelu00e1gico (denominado epu00edtoco). A epitoquia se assemelha a uma metamorfose e envolve mudanu00e7as no animal para a natau00e7u00e3o e reconhecimento do parceiro sexual, alu00e9m da produu00e7u00e3o de gametas e maturau00e7u00e3o sexual. Os epu00edtocos entu00e3o nadam para a superfu00edcie simultaneamente e liberam seus u00f3vulos e espermatozu00f3ides. Este comportamento sincronizado u00e9 conhecido como enxameamento e tem grande importu00e2ncia na garantia da variabilidade genu00e9tica e no sucesso da fecundau00e7u00e3o. O estu00edmulo luminoso u00e9 um fator importante na sincronizau00e7u00e3o do enxameamento, desta forma certas espu00e9cies su00e3o impelidas a subir u00e0 superfu00edcie para a reproduu00e7u00e3o durante a aurora ou crepu00fasculo ou ainda estimuladas pela lua, como os vermes palolo. Em geral, apu00f3s a fertilizau00e7u00e3o rapidamente formam-se larvas planctu00f4nicas, as larvas trocu00f3foras. Em seguida ocorre a metamorfose que transforma a trocu00f3fora em corpo juvenil e u00e9 caacterizada pelo alongamento gradual da zona de crescimento, sendo os novos segmentos acrescentados na regiu00e3o do pigu00eddio. Certas espu00e9cies, entretanto, apresentam sua fase trocu00f3fora ainda dentro do ovo, eclodindo assim um indivu00edduo ju00e1 na fase juvenil. Existem ainda poliquetas que retu00e9m seus ovos dentro de tubos ou galerias, ou ainda, aqueles que os depositam em massas gelatinosas que su00e3o aderidas aos tubos ou outras superfu00edcies.
nnnnA filogenia indica os dois maiores clados de poliquetas: Scolecida e Palpata. Os escolu00e9cidos su00e3o escavadores comedores de depu00f3sitos sem apu00eandices cefu00e1licos, muito semelhantes ao suposto ancestral de anelu00eddeos, e os poliquetas palpados possuem apu00eandices cefu00e1licos e uma grande variedade de modos alimentares e estilos de vida. Pode-se imaginar, dessa forma, o progenitor de poliquetas emergindo do lodo e irradiando em formas rastejantes, nadadores e tubu00edcolas. Uma alternativa ainda nu00e3o testada u00e9 a de que os anelu00eddeos ancestrais possuu00edssem parapu00f3dios e que estes foram perdidos em minhocas e sanguessugas e reduzidos independentemente em diversos tu00e1xons de poliquetas.
nnnnGrande parte da classificau00e7u00e3o abaixo segue o sistema de Rouse & Fauchald, 1998.
nnnn1. BRUSCA, R.C.; BRUSCA, G.J. Invertebrates. Second edition. Massachusets: Sinauer Associates, 2002.
nnnn2. RUPPERT, E.E.; BARNES, R.D. Zoologia dos Invertebrados. 6u00aa. Ediu00e7u00e3o. Su00e3o Paulo: Editora Roca, 1996.
nnnn3. RUPPERT, E.E.; FOX, R.S.; BARNES, R.D. Zoologia dos Invertebrados. Uma abordagem funcional-evolutiva. 7u00aa. Ediu00e7u00e3o. Su00e3o Paulo: Editora Roca, 2005.
nnnn4. MOORE, J. Uma Introduu00e7u00e3o aos Invertebrados. 1u00aa. Ediu00e7u00e3o. Su00e3o Paulo: Editora Santos, 2003.
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