Introduu00e7u00e3o

O Wikispecies tem informau00e7u00f5es sobre: Ophiuroidea

Os equinodermos estu00e3o presentes na histu00f3ria das civilizau00e7u00f5es por muito tempo, as primeiras representau00e7u00f5es gru00e1ficas destes animais provavelmente, su00e3o afrescos produzidos na Ilha da Creta (Gru00e9cia), datadas de 4.000 anos atru00e1s. Localizados em todos os ambientes marinhos, filo composto por cerca de 7.000 espu00e9cies atuais, poru00e9m ju00e1 foi mais representado ao longo de sua histu00f3ria. Hu00e1 mais de 13.000 fu00f3sseis descritas e entre as espu00e9cies viventes, a classe Ophiuroidea (do grego ophis = serpente; eidos = forma) u00e9 a mais diversa. Os Ophiuroidea u00e9 uma classe de equinodermos conhecidos como ofu00eduros.^[1] As 2000 espu00e9cies descritas tornam essa a maior classe de equinodermos. Esses animais su00e3o encontrados em todos os tipos de habitats marinhos e su00e3o abundantes em fundos macios das u00e1guas rasas mas tambu00e9m nas grandes profundidades do mar.

Morfologia

Su00e3o animais celomados, o celoma na perivisceral estu00e1 restrito a um pequeno canal, especialmente ao longo dos brau00e7os, devido ao arranjo de vertebras internas.

A estrutura corporal bu00e1sica u00e9 tipicamente pentu00e2mera, assim como em Asteroidea, ou seja, u00e9 composta por um disco e brau00e7os individualizados. Cada brau00e7o pode inserir-se no disco mais pru00f3ximo da superfu00edcie oral ou estar fusionado a este.

O disco u00e9 relativamente comprido no sentido oral-aboral, com a superfu00edcie aboral variada lisa, granulada, com placas calcu00e1rias ou escudos, podendo variar de 1 a 12 cm de diu00e2metro.

O interior do disco u00e9 praticamente preenchido pelo estu00f4mago, existem cavidades que se abrem por fendas nas regiu00f5es adjacentes aos brau00e7os. Essas cavidades su00e3o conhecidas como bursas, cujas aberturas su00e3o denominadas fendas bursais. O sistema hidrovascular estu00e1 presente no disco (anel circum-oral) e nos brau00e7os. As gu00f4nadas abrem-se nas bursas. Ao longo dos brau00e7os, hu00e1 vu00e1rios ossu00edculos articulados (vertebras) que preenchem quase todo o espau00e7o celu00f4mico.

Na superfu00edcie oral pode conter escudos. O madreporito encontra-se no interraio C-D, mas nem sempre u00e9 evidente, localizado na superfu00edcie oral que por sua vez no centro hu00e1 placas chamadas de mandu00edbulas que justapu00f5em nesta regiu00e3o do disco. Nas mandu00edbulas, existem projeu00e7u00f5es, chamadas papilas e su00e3o distribuu00eddas nas margens ao longo do eixo pru00f3ximo-distal.

Ao contru00e1rio das estrelas do mar (classe Asteroidea), todos os u00f3rgu00e3os vitais dos ofiu00faros encontram-se confinados ao disco central. A boca u00e9 rodeada por cinco placas mandibulares.

Fu00f3ssil de ofiu00faro do Juru00e1ssico de Inglaterra

Os ofiu00faros tu00eam a capacidade de regenerar brau00e7os perdidos e fazem-no muitas vezes depois de encontros com predadores, em especial neste caso, ele promove a autotomia (auto-amputau00e7u00e3o), para fins de escapar do predador. A locomou00e7u00e3o destes animais u00e9 feita atravu00e9s de movimentos com os brau00e7os flexu00edveis.

Ordens

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• Oegophiurida - Nu00e3o possuem bursas. Nu00e3o existem escudos ventral e dorsal nos brau00e7os, e o madreporito situa-se na borda do disco. Existem glu00e2ndulas digestivas que se estendem para dentro das poru00e7u00f5es proximais dos brau00e7os. Conhece-se apenas uma u00fanica espu00e9cie vivente.
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• Ophiurida - Bursas presentes. Escudos dorsais e ventrais dos brau00e7os presentes e usualmente bem desenvolvidos, com brau00e7os nu00e3o ramificados incapazes de enrolar-se verticalmente. Possui madreporito na superfu00edcie oral e glu00e2ndulas digestivas inteiramente confinadas ao disco central. Inclui a vasta maioria das serpentes do mar viventes.
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• Phrynophiurida - Possuem bursas. Os escudos ventrais dos brau00e7os su00e3o rudimentares e os dorsais geralmente ausentes. Os seus brau00e7os podem ser ramificados ou nu00e3o, podendo enrolar-se verticalmente. Hu00e1 a presenu00e7a de madreporito na sua superfu00edcie oral e glu00e2ndulas digestivas restritas ao disco dorsal. Essa ordem inclui algumas serpentes do mar primitivas.
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Filogenia

Um brittle na ilha do Havau00ed.

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• Domu00ednio:Eukarya.n
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  • Reino:Animalia.n
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    • Subreino:Metazoa.n
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      • Filo:Echinodermata.n
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        • Classe:Ophiuroidea.n
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          • Ordem: Oegophuiurida (Ophiocanops fugiens).
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          • Ordem: Phrynophiurida (Asteronyx; Gorgonocephalus; Ophiomyxa).
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          • Ordem: Ophiurida (Amphiura; Ophiactis; Ophiura).
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A origem da linhagem que inclui os Asteroides, Ofiuroides, Equinoides e Holoturoides envolveu a criau00e7u00e3o de outras formas de alimentau00e7u00e3o e utilizava o sistema aquu00edfero principalmente para a locomou00e7u00e3o. Esses animais tornaram-se mais ou menos errantes e, locomoviam-se com a superfu00edcie oral voltada para o substrato. A filogenia dessas classes u00e9 controversa e ainda nu00e3o estu00e1 bem consolidada.

Sistema Vascular Aquu00edfero

O sistema vascular aquu00edfero das serpentes do mar u00e9 semelhante u00e0quele das estrelas-do-mar. Contudo, o madreporito, que u00e9 uma placa calcu00e1ria em forma de botu00e3o, perfurada por numerosos poros e que serve para a entrada de u00e1gua no sistema ambulacru00e1rio do mesmo, localiza-se na superfu00edcie oral do disco central em uma zona interambulacral especu00edfica, e toda a sua organizau00e7u00e3o interna u00e9 modificada, diferindo das estrelas-do-mar. Em alguns Ofiuroides, como o Ophiuroderma appressun, o madreporito u00e9 reduzido a dois poros pequenos. O canal circular possui vesu00edculas de Poli, que regulam a pressu00e3o interna do sistema ambulacral do animal, mas aparentemente faltam os corpu00fasculos de Tiedemann, que su00e3o u00f3rgu00e3os arredondados, em forma de bolsa, achatados e moles u00d3rgu00e3os arredondados, em forma de bolsa, achatados e moles e que estu00e3o relacionados com a produu00e7u00e3o de celomu00f3citos. O canal circular da origem aos cinco canais radiais usuais, mas tambu00e9m se ramificam em um emaranhado de pu00e9s ambulacrais orais ao redor da boca. Em Gorgoncu00e9falos, seus brau00e7os e canais radiais su00e3o ramificados. Os pu00e9s nu00e3o possuem ventosas e su00e3o estruturas digitiformes muito flexu00edveis que secretam muito muco pegajoso. A priori su00e3o estruturas que agem na alimentau00e7u00e3o e para o indivu00edduo se enterrar, alu00e9m de serem sensoriais.

Sustentau00e7u00e3o e Locomou00e7u00e3o

Os seres dessa classe usam seus brau00e7os articulados, longos e flexu00edveis, a princu00edpio, para rastejar ou agarrar-se. Os ofiuroides utilizam a ventosa dos brau00e7os articulados para executar movimentos laterais ondulatu00f3rios que ocasionem o deslocamento do animal, que lembra o movimento das serpentes e por isso su00e3o chamadas de serpentes do mar, os brau00e7os em movimentos su00e3o auxiliados pelos pu00f3dios, que promovem o apoio no substrato consolidado ou deslocam gru00e3os do sedimento.

Promovendo um movimento lateral em um plano vertical ao eixo do corpo, mas seus brau00e7os quase nu00e3o possuem nenhuma flexibilidade paralela ao eixo do corpo. E essa condiu00e7u00e3o, junto com a fragilidade desses animais, faz com que eles se u201cquebremu201d muito fu00e1cil. Os pu00e9s ambulacrais dos Ofiuroides nu00e3o possuem ventosas e ampolas, mas possuem mu00fasculos bem desenvolvidos em suas paredes. Esses pu00e9s su00e3o capazes de se alongarem e se retrau00edrem, alu00e9m de se balanu00e7arem em movimentos arqueados. A combinau00e7u00e3o dessas au00e7u00f5es dos brau00e7os e pu00e9s confere a esses animais a capacidade de escavar sedimentos macios.

Alimentau00e7u00e3o e Sistema Digestu00f3rio

O trato digestivo u00e9 u201ccegou201d, a entrada dos alimentos e a sau00edda dos restos de alimentares ocorrem pela boca, u00fanico orifu00edcio no disco que une o trato digestivo ao exterior do corpo. Deste modo, nu00e3o existe um tubo digestivo, mas um saco, que ocupa grande parte da cavidade no interior do disco.

Captura e ingestu00e3o do alimento ocorrem diretamente no substrato, uma vez que a boca estu00e1 orientada pru00f3ximo a ele. Existem espu00e9cies de ofiuroides que su00e3o suspensu00edvoras, que por sua vez capturam o alimento na coluna du2019agua por meio dos pu00f3dios e espinhos branquiais. Tem hu00e1bitos alimentares onu00edvoros, carnu00edvoros e filtradores, O alimento u00e9 triturado pelas mandu00edbulas e digerido no interior da cavidade estomacal, os restos alimentares su00e3o expelidos pela boca, ju00e1 que nu00e3o tem a presenu00e7a do u00e2nus.

As Serpentes do mar possuem uma variada forma alimentar, com espu00e9cies predadoras, comedoras de carniu00e7a, de depu00f3sitos e de suspensu00e3o, e algumas com mais de uma forma alimentar. Existem espu00e9cies de ofiuroides que su00e3o filtradoras, que por sua vez capturam o alimento na coluna du2019agua. O alimento u00e9 triturado pelas mandu00edbulas e digerido no interior da cavidade estomacal, os restos alimentares su00e3o expelidos pela boca, ju00e1 que nu00e3o tem a presenu00e7a do u00e2nus.

As espu00e9cies que se alimentam de depu00f3sitos, fazem a coleta seletiva pelos pu00f3dios e u00e0s vezes pelos espinhos dos brau00e7os, onde sua epiderme produz um muco no qual se adere material orgu00e2nico. A seguir os pu00e9s enrolam o muco com o material alimentar, formando uma u201cbolau201d de alimento. Perto da base de cada pu00e9 existe uma projeu00e7u00e3o em forma de aba, a escama tentacular, para onde a u201cbolau201d alimentar u00e9 transferida do pu00f3dio para depois ser dirigido u00e0 boca. A suspensivoria envolve um mu00e9todo de transporte alimentar similar a esse. As Serpentes que usam esse mu00e9todo geralmente possuem longos espinhos nos brau00e7os. A suspensivoria predadora de algumas espu00e9cies acontece essencialmente u00e0 noite, onde esses animais emergem de suas tocas e posicionam-se com seus brau00e7os ramificados em forma de leque na corrente de u00e1gua, semelhante aos crinoides. Quando alguma presa entra em contato com o brau00e7o, o mesmo enrola-se e a captura, para su00f3 depois, ao amanhecer, ser levada u00e0 boca pelo brau00e7o. As presas variam de invertebrados, como poliquetas a crustu00e1ceos pelu00e1gicos.

As formas predadoras ativas capturam o seu alimento por meio do enrolamento de um dos seus brau00e7os em torno da presa e depois levada u00e0 boca. Essas espu00e9cies usualmente possuem espinhos curtos que se posicionam justapostos aos brau00e7os.

As Serpentes do mar comensais, como a Ophiothrix lineata, vivem no interior da grande esponja Callyspongia vaginalis, e emergem para se alimentar de detritos que se aderem na superfu00edcie externa da esponja, ou seja, hu00e1 um benefu00edcio mu00fatuo, pois enquanto o Ofiuroide se alimenta, mantu00e9m a esponja limpa de detritos, alu00e9m de seu hospedeiro tambu00e9m lhe conferir proteu00e7u00e3o.

O trato digestivo u00e9 cego, nu00e3o existe um tubo digestivo, mas um saco, que ocupa grande parte da cavidade no interior do disco.

Trocas Gasosas, Circulau00e7u00e3o, Excreu00e7u00e3o e Osmorregulau00e7u00e3o

Trocas gasosas su00e3o realizadas pela estrutura Bursas (exclusivas e especializadas) e Pu00f3dios, os mecanismos ou estruturas para circulau00e7u00e3o de u00e1gua u00e9 realizado por movimentos ondulatu00f3rio dos brau00e7os e dos cu00edlios das bursas.

Nu00e3o hu00e1 um sistema circulatu00f3rio complexo e evidente, consequu00eancia de limitau00e7u00f5es orgu00e2nicas ou fisiolu00f3gicas das baixas taxas de respirau00e7u00e3o e utilizau00e7u00e3o de nutrientes, apesar de apresentarem relativa eficiu00eancia na explorau00e7u00e3o marinha, impossibilita de ver um sistema circulatu00f3rio fechado ou semifechado (problema). Sendo assim para alguns dos equinodermos, os fluidos nu00e3o foram claramente demonstrados.

Nu00e3o hu00e1 um u00f3rgu00e3o especial, a excreu00e7u00e3o u00e9 feita por difusu00e3o de compostos nitrogenados, principalmente na forma de ureia na maioria das espu00e9cies. A difusu00e3o ocorre por meio do fluido celu00f4mico perivisceral e su00e3o eliminados para fora por meio dos pu00f3dios, e da parede corporal em algumas espu00e9cies.

Nu00e3o su00e3o capazes de regular osmoticamente os fluidos corporais que su00e3o ionicamente e osmoticamente semelhantes u00e0 u00e1gua do ambiente externo, exceto pela concentrau00e7u00e3o de u00edons de K+ que se acumulam no fluido celu00f4mico de ofiuroides.

A circulau00e7u00e3o interna u00e9 realizada em grande parte pelos celomas periviscerais principais, maximizada pelos sistemas vascular aquu00edfero e hemal derivados do celoma. O sistema hemal u00e9 um conjunto complexo de canais e lacunas principais mergulhadas em canais celu00f4micos denominados seios periemais. O sistema estu00e1 arranjado radialmente, correndo paralelamente ao sistema vascular aquu00edfero, consistindo de um anel hemal oral e outro aboral, ambos com extensu00f5es radiais, onde eles se ligam por um seio axial. O sistema hemal ajuda na distribuiu00e7u00e3o dos nutrientes absorvidos do trato digestivo, mas sua funu00e7u00e3o nu00e3o u00e9 totalmente conhecida.

Para as trocas gasosas os Ofiuroides tu00eam u00f3rgu00e3os internos para tais finalidades. Eles possuem dez invaginau00e7u00f5es no corpo, as bursas, que se abre para o meio externo por fendas ciliadas. Em algumas espu00e9cies de Ofiuroides, hu00e1 a presenu00e7a de hemoglobina nos celomu00f3citos.

Sistema nervoso e u00f3rgu00e3os dos sentidos

Nu00e3o hu00e1 uma regiu00e3o de acu00famulo de cu00e9lulas nervosas, como ocorre em outros grupos que apresentam encu00e9falo. O sistema nervoso dos Equinodermos u00e9 difuso, espalhando-se pelo corpo a partir de feixes nervosos principais que acompanham o arranjo do sistema hidrovascular, portanto nu00e3o hu00e1 um encu00e9falo/ cabeu00e7a.

Atualmente, u00e9 mais adequado classificar os sistemas:

Basiepitelial que compreende as fibras e cu00e9lulas nervosas presentes na epiderme, no epitu00e9lio do intestino e no epitu00e9lio, que reveste as cavidades celu00f4micas.

Subepitelial u00e9 formado por neuru00f4nios e plexos localizados junto ao tecido conectivo de todas as classes.

Na fase larval, o sistema nervoso u00e9 exclusivamente basiepitelial, possivelmente em todas as classes, nu00e3o origina o sistema nervoso da fase adulta. Durante a metamorfose, o sistema nervoso larval, u00e9 praticamente, todo reabsorvido e reposto por outro, adequado u00e0 vida do adulto, no inu00edcio do ciclo dos equinodermos, o sistema nervoso atende u00e0s necessidades do peru00edodo larval. Ele estu00e1 localizado no gu00e2nglio nas poru00e7u00f5es superiores e inferiores da boca, nas bases dos brau00e7os ou espalhados na epiderme e na parede do esu00f4fago, no decorrer da fase larval, existe uma capacidade de formar novas cu00e9lulas nervosas no processo de regenerau00e7u00e3o de partes corporais perdidas. Na fase adulta, o novo sistema de nervoso u00e9 formado por cu00e9lulas indiferenciadas (celomu00f3citos) durante a metamorfose.

As cu00e9lulas sensoriais estu00e3o espalhadas por entre os epitu00e9lios e nos tecidos conectivos dos equinodermos, a regiu00e3o ambulacral u00e9 bem provida de cu00e9lulas sensoriais, tanto nos pu00f3dios quanto em partes adjacentes.

Nos brau00e7os dos ofiuroide hu00e1 cu00e9lulas fotossensu00edveis capazes de detectar luz polarizadas pelas placas branquiais, este exemplo explica o comportamento fotofu00f3bico (fuga) destas espu00e9cies.

O sistema nervoso u00e9 composto de um anel nervoso circum-oral e de nervos radiais.

Reproduu00e7u00e3o e desenvolvimento

A maioria dos contu00e9m sexos separados, nu00e3o apresenta dimorfismo sexual, reproduz-se sexuadamente, tem o desenvolvimento indireto, com um ou dois estu00e1gios larvais em seu ciclo de vida, e nu00e3o protege quimicamente a prole. Geralmente, a fertilizau00e7u00e3o externa, isto u00e9, os gametas su00e3o lanu00e7ados na u00e1gua do mar onde ocorre a fecundau00e7u00e3o dos u00f3vulos e o desenvolvimento dos embriu00f5es e das larvas. Existem poucas espu00e9cies hermafroditas, apresentam diferenu00e7as morfolu00f3gicas entre machos e fu00eameas, tem reproduu00e7u00e3o assexuada, Ophiuroidea contam com o desenvolvimento direto sem fase larval e protegem a prole. Em Ophiuroidea, hu00e1 tru00eas tipos de larvas: ofioplu00fateo, doliolu00e1ria e vitelu00e1ria. O tipo morfologicamente mais complexo u00e9 o ofioplu00fateo. Estas larvas apresentam brau00e7os, geralmente, longos, sustentados por hastes esquelu00e9ticas calcu00e1rias, com cu00edlios na extensu00e3o deles, que utilizam a para capturar alimento na coluna du2019agua (planctru00f3ficas). As larvas dos tipos doliolu00e1rio e vitelu00e1rio su00e3o lecitru00f3ficas. A dolu00e1ria tem quatro bandas ciliadas transversais caracteru00edsticas ao redor do corpo ovoide (anu00e9is ciliados). Em algumas espu00e9cies, a larva doliolu00e1ria apresenta uma forma corporal mais triangular e vestu00edgios de larva ofioplu00fateo, como pequenos brau00e7os ou esqueleto. A larva vitelu00e1ria u00e9 mais simples, nu00e3o contem bandas ciliadas, mas mantu00e9m caracteru00edsticas larvais, como a simetria bilateral e as cavidades celu00f4micas pareadas.

Possuem reproduu00e7u00e3o sexuada e assexuada. Os Ofiuroides com frequu00eancia autotomizam brau00e7os inteiros ou pedau00e7os deles quando se sentem perturbados, mas depois regeneram estas partes perdidas. Essa perda voluntu00e1ria de um brau00e7o ou parte dele tambu00e9m u00e9 vista em algumas estrelas do mar. A reproduu00e7u00e3o assexuada ocorre em alguns Ofiuroides pelo processo de fissiparidade, onde o disco central divide-se em dois e cada metade forma um animal inteiro por regenerau00e7u00e3o.

Com um sistema reprodutor relativamente simples e intimamente associado com derivau00e7u00f5es do celoma, suas gu00f4nadas su00e3o abrigadas em seios genitais revestidos por peritu00f4nio. Esses animais possuem de uma a muitas gu00f4nadas, presas no peritu00f4nio de cada bursa pru00f3ximo u00e0s suas aberturas. Os gametas su00e3o liberados nas bursas e, em seguida, liberados para o meio externo pelas suas aberturas. A incubau00e7u00e3o dos ovos u00e9 comum entre os Ofiuroides.

Os ovos com desova livre geralmente su00e3o isolu00e9citos, com pouco vitelo. Sua clivagem u00e9 radial, holoblu00e1stica e inicialmente igual ou subigual, resultando em uma celoblu00e1stula oca. Posteriormente essa celoblu00e1stula torna-se ciliada e se liberta da membrana de fertilizau00e7u00e3o como um embriu00e3o livre-natante. Apu00f3s as transformau00e7u00f5es internas, a maior parte das estruturas larvais u00e9 perdida, e o animal jovem adota uma vida bentu00f4nica.

Referu00eancias

< https://zoologia-ii-ufes-turma-i.webnode.com/products/echinodermata1/ > Acesso em 31 de maio de 2020

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O Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Ophiuroidea

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