Uma classificação alternativa mais antiga reconhece um terceiro subgênero, Persikima, contendo T. derasa e T. tevoroa. Estudos bioquímicos recentes sugerem que podem existir espécies crípticas morfologicamente indistintas..

Para ter uma tridacna é preciso de um aquário já maturado, com Ca, Ra, MG bem equilibrados, e com níveis de fosfato e nitrato bem baixos. As tridacna máxima é a que mais precisa de iluminação para exibir suas cores ao total . Se você tem Sps coloridos no reef, elas irão bem. Uma ou duas vezes por semana é bom adicionar phytoplankton no reef , elas vão se alimentar deles, e um bom suplemento de aminoácidos e vitaminas.

Precisa ter cuidado com alguns wrasses que gostam de beliscar, achando que são vermes, se tiver esses peixes, precisa proteger suas partes de baixo o ideal é esta fixada em rochas ou base.

Quando for comprar o animal, veja se ele está com o manto bem aberto e se reage quando sua mão interromper a luz, um animal saudávél se fecha quando fazemos isso.

Basicamente é isso. Se você tem algum problema no reef como fosfato, algas, ou o reef é muito novo, melhor esperar um pouco, se estiver tudo ok, elas irão bem.

Aclimatação:

Embora seja muito importante que as tridacnas tenham acesso a luz também não se deve colocá-las sobre uma luz muito intensa sem um período de aclimatação, principalmente os exemplares menores. Uma forma de fazer isso é diminuir a intensidade da luz caso o sistema de iluminação possua diversos níveis de intensidade e aumentar a intensidade gradualmente ao longo do tempo. Se isso não for possível outra opção seria colocá-la em um ponto mais baixo do aquário, e depois move-la para um ponto mais alto (mover a tridacna requer cuidados especiais que veremos abaixo).

Escolhendo o local no aquário

A escolha do local onde estes animais serão colocados é fundamental para sua sobrevivência no aquário. Como vimos estes animais obtém seu alimento de duas formas, por filtração e simbiose, sendo a filtração mais importante nos exemplares menores. As tridacnas são capazes de cria um fluxo de água usando seus sifões, por isso elas podem ser colocadas em pontos do aquário com pouca circulação ou circulação média. A simbiose com as zooxantelas é a principal fonte de alimento das tridacnas, principalmente as maiores, por isso elas não devem ser colocadas em pontos bem iluminados.

Deve-se evitar colocá-las diretamente sobre a areia, isso porque as tridacnas se prendem ao substrato usando diversos prolongamentos (bisso) produzidos na parte de baixo da concha, caso o animal esteja apoiado ou enterrado no substrato os grão pequenos podem entrar na concha pela abertura , irritando o animal. Quando a tridacna é colocada entre as rochas é preciso se certificar que ela será capaz de abrir completamente, e uma vez que a tridacna se fixa a uma rocha remove-la à força pode danificar o animal levando-o a morte. Para evitar que isso ocorra pode-se colocar a tridacna apoiada em uma rocha pequena, assim caso você queira muda-la de lugar você pode mudá-la junto com a rocha.

Companheiros de aquário:

Muitas espécies de peixes se alimentam de moluscos por isso é importante escolher bem os animais que irão compartilhar o tanque com uma tridacna. Os triggers e puffers se alimentam principalmente de moluscos na natureza, por isso não podem ser mantidos juntos com as tridacnas. Em alguns casos os peixes podem estressar as tridacnas fazendo com que elas se recolham, isso pode ocorrer em aquários superlotados onde os peixes “esbarram” na tridacna durante perseguições, ou quando estão procurando alimento entre as rochas e corais, se isso ocorrer com muita frequência a tridacna não ita conseguir se alimentar. Os corais podem queimar as tridacnas fazendo com que elas permaneçam fechadas, por isso é importante mantê-las a uma distância segura de corais com pólipos longos.